POETA FRANCIS GOMES

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quarta-feira, 30 de abril de 2014

MINHA HEROÍNA, MEU TESOURO MINHA VIDA.

Mãe

Mãe, tu que me ensinastes os primeiros passos
As primeiras palavras, e em teus abraços
Me protegia com a própria vida por amor.
E é este amor que tenho como meta,
Para ver se Deus ilumina este poeta,
Com palavras dignas ao seu louvor

Mãe, tua bravura e virtude é tanta
Que ás vezes até Deus se espanta
Com a grandeza do seu amor.
Eu afirmo e confirmo aqui
Se eu fosse metade de ti
Seria bem melhor do que sou

Mãe, perdoa a mim e os versos que componho,
Porque o conhecimento que disponho
É insuficiente para falar de você,
E por mais que Deus inspire a mim
Quando este poema chegar ao fim
Ainda haverá muito que dizer.



Francis Gomes



segunda-feira, 28 de abril de 2014

LEIA MAIS UM CORDEL DO POETA FRANCIS GOMES

O caipira feio e a academia II

Pra você que me conhece
Derde muito tempo atrás,
Tem coisa que acontece
Que é obra de satanás,
Porque por Deus eu não crei
Que um Cabra que nasce fei
Possa ficar muito mais.

Derde o meu nascimento,
Passagem muito doida
Momento que se eu pudesse
Apagava de minha vida.
E como num poderia
Fui fazer academia,
Para achar uma saída.

A verdade eu vou contar
Juro pela luz do dia,
Em busca de milhorar
Nesta tar de academia,
No começo eu milhorei
Do mei pro fim piorei
Pelas coisas que eu fazia.

Mas disso num vou falar,
Não nesta ocasião,
Primeiro quero contar
Sobre a descriminação.
Momentos que eu passei,
Pro mode eu ser meio fei
Num tinha aceitação.

Eu fui tão descriminado,
Por causa de minha aparença
Sem encontrar resultado
Nem mermo na minha crença,
Quis até me suicidar
Pois eu cheguei a pensar:
Ser fei é a pior doença.

Passei tanta zombaria
Você nem vai acreditar
Nenhuma academia
Queria me aceitar
Logo na recepção,
Diziam: leve a mau não,
Mas queira se retirar.

Quase que não encontrava
Uma que me aceitasse
Porque ninguém acreditava
Que um dia eu milhorasse,
Pro mode  eu ser tão fei
Os donos tinham recei
Que os alunos se assustasse.

Desculpa de todo jeito
Eu tive que escutar,
Pro causa do preconceito
Muitos chegavam a falar:
Vala meu Deus eterno,
Abriram as portas do inferno
E mandaram o cão para cá.
E o cão veio passear

Mas de tanto eu insistir
Teve uma que me aceitou,
Também eu não vou mentir,
Comentário num fartou:
-Agora virou zoológico,
É cada bicho exótico!
Coisa do instrutor.

Sem contar os apelidos
Que as peste botaro  neu
Argum até conhecido
Outros o cão que deu,
Era mermo  um tormento,
Na verdade nem jumento
Teve mais nome que eu.

De coruja a franguim
Filhote de dinossauro
Kong, até sonhim
Um macaco fei e raro.
Como sabiam num sei
Mas tudo que é nome fei
Os infeliz me botaro.

Mas como eu já falei
Novamente vou falar
Com o passar do tempo
Eu comecei milhorar
Pois veja bem meu rapaz
Querendo milhorar mais
Acabei por piorar

É verdade que a academia
Argum efeito ela faz
Mas esperar um milagre
Aí é querer de mais
Eu até tinha mudado
Na verdade milhorado
Findei vortando pra trás

E naquela afobação
De querer ficar mais forte
Porque a musculação
Estava me dando sorte
Foi aí que me lasquei
Alem de ficar mais fei
Quase encontrei com a morte

Tem argumas amizades
Que é milhor num fazer
E certos tipos de amigos
Que é muito milhor num ter.
Como minha vó dizia
Quem anda em má companhia
Revela o que ele quer ser.

Me ajuntei com uns camaradas
Que me incentivaram usar
Uns tar de anabolizantes
Me prometendo ficar
Mais forte que o incrível huck
Não era mágica nem truque
Era só me esforçar.

O negócio era em sigilo
Ninguém podia saber,
E quando a coisa é escondida
Num precisa nem dizer
No início tudo é flores
Mas dispois que vêm as dores
A coisa dana a feder.

No começo até foi bom
Ligeirinho fiquei mais forte
Muié já num me fartava
Multiplicou minha sorte
Pra mim eu tava abafando,
Mas na verdade andando
De lado a lado com a morte

Mas eu se quer percebia
O que estava se passando
Tomava tudo que era coisa
Pra ver meu corpo aumentando.
Quanto mais treco eu tomava
Mais o meu corpo aumentava
E os cabras se admirando!

-Cabeção ta muito forte
Eu estou desconfiado
Nunca vi musculação
Dá todo este resultado
O bicho era um esqueleto
Para ficar deste jeito
Este peste ta bombado.

Eu nem se quer dava trela
Num tava nem me importando
Achava que era inveja,
As muié tavam gostando
Onde quer que eu passava
Toda mulher me olhava
E ficava comentando:

- Meu Deus que homem é aquele!
Olha só que tentação!
E outra. – tu tem certeza
Que aquele é cabeção?
Menina não acredito
Aquele troço esquisito
Parecia aberração!...

Francis Gomes


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sexta-feira, 25 de abril de 2014

A Devassa


Ela é suja, muito suja
É como a torre de Babel
E para quem não sabe
Ela é mulher da Acabe
A profana Jezabel

Ela é desejada, cobiçada
Por ela há quem mate e morra.
Cheia de muitos enfeites
Pratica os pecados e deleites
De Sodoma e Gomorra

Ela é tão devassa
Que às vezes provoca insônia,
Corrompe ricos e pobres
Transforma cidades nobres
Na antiga Babilônia.

Ela seduz e induz
A uma ganância constante,
Mulher que não tem marido
De amor pouco e fingido
Porém de muitos amantes.

Ela é sem escrúpulo
Daquelas que mente e trai,
Escolhe casar com o filho
Depois sai fora do trilho
E fica amante do pai.

Por onde a devassa passa
Ela destrói a família,
Se espalhou por todo canto
Mas onde mora e faz ponto
É na esplanada em Brasília.






Francis Gomes

quinta-feira, 24 de abril de 2014

MEU CANTO


Alguns amigos me chamam de poeta
E outros me chamam cordelista
Meus parentes me chamam por meu nome
Mas o meu povo me chama de artista.

É por isso que eu canto o meu povo
Suas dores, alegrias e tristezas
Não escondo os indecoros que existe
Mas me esforço para cantar as belezas

Desta terra desprovida de um rei
Onda a lua toda noite faz clarão
E o sol impetuoso fere forte
Como carrasco deste povo e deste chão.

Mas este povo, esta nação sem bandeira
É como o sol rompendo a aurora a cada dia
Muitas vezes são deuses de si mesmos
Infelizes estandartes da alegria,

Impávidos heróis sem honra ao mérito
Gênios que a pátria não os reconhecem
Filhos legítimos de um rei
Bastardos na miséria em que perecem

Em uma  terra rica por si mesma,
Cheia de fontes, rios, açudes e mar
Céu azul, sol brilhante, verdes colinas
Noite estrelada e uma lua a clarear

E nesta terra é possível ver a aurora
E o arrebol que forma o sol ao entardecer
Ouvir cantar, cigarras, grilos e passarinhos
E ver vadios pirilampos ao anoitecer

Por isso canto cada canto desta terra
Os campos, as selvas, a luz, o escuro
Canto este solo, este povo bravio
Livre pra morrer sem ter futuro

Se cantar a minha terra é loucura
E ser poeta patriota é ser maldito
Me desculpem outras terras outros povos
Mas só a morte pode calar o meu grito

Porque não existe uma terra mais bonita
Nem existe um povo tão valente
Quem quiser que cante sua terra
Eu, porém canto a minha e minha gente.


Francis Gomes

quarta-feira, 23 de abril de 2014

VULCÕES EM ERUPÇÃO



Andei solitário pela imensidão do espaço
Como um cometa que vaga sempre sozinho.
Como um pássaro desgarrado, e sem rumo
Voando sem direção e sem  ninho.

Procurei o amor tão loucamente
Semelhante um rio que procura o mar
E nas curvas do meu caminho deixei saudades
Mas nunca ninguém a me esperar.

Lancei-me em muitos braços e abraços como,
Uma onda se lança na areia a todo o momento,
E ao recuar estava vazio, e mais triste
Como alguém que beija o nada e abraça o vento.

Como um alpinista bravo e corajoso,
Sempre escalei em busca do que eu quis
Apesar de ferido e do mau tempo
Nunca desisti do sonho de ser feliz.

Naveguei em tempestades num mar de ilusões
E voei entre nuvens escuras sem esperança,
Mas por fim encontrei um porto para ancorar
E em teus braços pude pousar com segurança.

Ao te encontrar, a minha solidão chegou ao fim
Fiz em teus seios meu ninho para viver
Hoje escalo cada curva do teu corpo
Até chegar ao topo da felicidade e do prazer.

Uma nuvem de carinhos entre nós
Faz tempestades de desejos se formarem.
Os nossos corpos são vulcões em erupção
Jorrando lavas de amor ao se tocarem.

E abraçados em um êxtase total
Tu me olhas e pergunta se te amo.
Então eu calo os seus lábios com um beijo
E sem palavras o meu amor eu te declamo.







Francis Gomes

terça-feira, 22 de abril de 2014

EU QUERIA SER UM PÁSSARO E NÃO UM HOMEM



Eu queria ser um pássaro e não um homem,
Para voar sobre as matas verdes do Brasil,
Pousar nas nuvens que no horizonte somem,
E não pisar neste solo tão hostil.

Esta terra outrora tão cobiçada!
Já não é mais fértil com era antigamente,
Porque a terra  hoje esta contaminada,
Ensopada de tanto sangue inocente.

Nossos rios são artérias entupidas,
Corações que pararam de pulsar!
Suas águas estão todas poluídas,
Sobre os leitos lixo podre a flutuar.

O mar bravo se levanta em tsuname.
A terra geme, grita e treme de tanta dor,
E o culpado, o culpado de tudo isso é o homem,
Que rouba, mata e destroe tudo que Deus criou.

Eu queria ser um pássaro e não um homem,
Pra fazer meu ninho em copas de árvores belas,
E não sentir a vergonha de passar fome,
Nem morar nos barracos das favelas.

Para não ver crianças cheirando cola,
Ou morrendo nas filas dos hospitais,
Se for pra ver crianças pedindo esmola,
Melhor viver no reino dos animais.

Correndo o risco de ser capturado e vendido,
Ou até mesmo morto por um caçador infame,
Eu digo, apesar de nem tudo esta perdido,
Eu queria ser um pássaro e não um homem.





Francis Gomes

domingo, 20 de abril de 2014

Que ovos de chocolate que nada, queremos educação, escolas e não estádios de futebol



É preciso muito mais que ovos de chocolates para saciar fome de crianças sem escolas e famintas por educação. De que adianta alimentar o corpo por algumas horas se a mente continua vazia? Qual importância de gastar milhões construindo estádios de futebol, se nas escolas da rua, e na faculdade da vida formamos mendigos, crianças mais fãs de traficantes que dos próprios pais? Nossa esperança, aprendendo a montar e desmontar qualquer tipo de arma fazem viagem no uso das drogas e não aprendem o alfabeto, nem ler palavras e formarem frases.
Eu gostaria de perguntar aos governos estaduais do nordeste, e o governo federal se eles sabem quantos milhões de poços artesianos poderia ser feito no sertão nordestino, com a grana usada para a construção de um destes estádios de futebol, sendo que cada poço custa em média doze mil reais?
Matar a fome e a cede de um povo custa muito pouco, mas torna-se caro, pela falta de vontade destes sacos furados que não conseguem alimentar a própria ganância.
Me desculpem, mas para a cara feia da fome, não tem maquiagem.
Maldito sejam estes senhores de escravos de um povo cheio de cultura, e pobres em educação. Não me venham com seus ovos de chocolates eles não me interessam, mostre-me uma escola, tragam-me uma cesta de livros, e dê de presente a nossas crianças direitos iguais a educação e um futuro digno. E se fizerem isso, elas mesmas compraram seus ovos de chocolates.


Francis Gomes


sábado, 19 de abril de 2014

DENGUE PREVENIR OU MORRER


MEUS QUERIDOS NÃO DEIXEM DE LER NEM DE COMPARTILHAR. A MENSAGEM É MUITO IMPORTANTE


DENGUE PREVENIR OU MORRER

Apesar de que as drogas
Inimiga da esperança
Ter apavorado o mundo
Destruindo nossas crianças
Tirando os jovens do trilho
Roubando da mãe o filho
Que clama por segurança.

Mas ainda não é isso
Que tem nos apavorado,
Não é a guerra do morro
Bandido contra soldado,
É um mosquito maldito
Que como as pragas do Egito
Muita gente tem matado.

Desde o século dezoito
A primeira transmissão
Da tal febre quebra-ossos
“A dengue na ocasião”
Passou por Antilhas, Zazibar
Hong Kong e Calcutá
Austrália, Grécia e Japão.

Veio em navios negreiros
Este mosquito febril
De origem africana
Aqui se introduziu.
E desde então existe
O tal aédes aegypti
Pelas terras do Brasil.

E nós que não temos guerra
Terremoto ou tsunami
Entramos num a batalha
Contra este mosquito infame,
Por um tempo ele sumiu
Mas agora ressurgiu
Mais agressivo e com fome.

E este bicho maldito
Eu diria, é bem folgado.
Adulto não morre de sede
E novo não morre afogado
Todo cheio de regalia
Pica durante o dia
E a noite fica entocado.

Febre alta, dor de cabeça
Muitas dores musculares
Cansaço indisposição
E dores abdominais.
Caso você sinta isto
Da picada do mosquito
São os primeiros sinais.

Isto na fase branda
Chamada de dengue clássica,
Tem a parte bem mais grave
Que é a fase mais trágica,
A doença fica forte
Se não cuidar leva a morte
Chamada dengue hemorrágica.

Três dias depois da febre
É a parte mais perigosa,
Baixa pressão sanguínea
Pele fria e pegajosa
É nesta hora que a guerra
Se vacilar se encerra
Com a dengue vitoriosa.

Para que isto não aconteça
Precisamos ter união
Para vencer o maldito
Este mosquito do cão,
Como a medicina
Não criou uma vacina
O remédio é prevenção.

Não deixe água parada
Em vasos ou em pneus,
Feche bem a caixa d’ água
Cuide bem dos filhos seus.
Quem sabe fazer o certo
Fazendo errado por certo
Não pode agradar a Deus.

Pensem em nossas crianças
Nas camas dos hospitais
Muitos nos corredores
Os leitos não cabem mais.
O povo culpa os governantes
Por outro lado os governantes
Culpam os próprios pais.

O povo culpa o governo
De descaso a nação,
O governo acusa o povo
De falta de prevenção.
O governo não esta errado,
O povo por outro lado
Ta coberto de razão.

Todos nós somos culpados
Pela evolução do mosquito
Mas nesta hora não importa
Se alguém é feio ou bonito.
Porém o mais importante
É povo e governante
Se unir contra o maldito

Como na copa do mundo
Em jogos da seleção
Vista a sua camisa
Pegue a bandeira na mão
Dê o seu grito de guerra
Vamos limpar nossa terra
Deste mosquito do cão

Mais uma coisa é certa
Se alguém é contra me cobre,
Ou o mosquito é racista
Ou não gosta da classe nobre.
É verdade que tem descasos
Mas na maioria dos casos,
O infeliz só pica o pobre.

É como diz um provérbio,
Pobre é mesmo lascado,
Se é para uma coisa boa
É o último a ser lembrado,
Mas no meio de tanta gente
O pobre infelizmente,
É o primeiro a se picado.

Mas seja pobre ou rico
Escute o que eu vou dizer
Cruzar os braços não dá
Nem tem como se esconder.
Quem ama a sua vida
Sô existe uma saída
É prevenir ou morrer.

Porque é assustador
Este mosquito malvado
Causando muito pavor
Por onde ele tem passado.
Talvez por culpa do povo
O bicho voltou de novo
E ainda mais irritado.

Exército, Marinha, Aeronáutica,
Defesa Civil e Bombeiro,
Lutam contra o bichinho
Mas o mosquito é ligeiro
Onde esta praga se encontra
Por onde passa apronta
Do diabo é um mensageiro

Aqui fica meu apelo
Vamos ficar prevenidos,
Juntos nesta campanha
Feri sem sermos feridos.
Não tem como se esconder
É prevenir ou morrer,
Vencer ou seremos vencidos.



FRANCIS GOMES


sexta-feira, 18 de abril de 2014

O SEGREDO DE EVANDO E EU

ESTE É O MEU 20º CORDEL, MAS JÁ ESTÁ PRONTO O 21º E O 22º



O segredo de Evandro e eu


Que me conhece, conhece
Também o meu primo Evandro
Nós sempre estivemos juntos
Fosse vendo ou comprando
No mato nas ruas nas pistas
Nós éramos grandes artistas
Só quando tava aprontando

Mas na vida é deste jeito
Nem sempre a gente ganha
Tem dia que a gente bate
Tem dia que a gente apanha
Até pra quem só apronta
A sorte ás vezes é contra
E mosca pega aranha

Com nós não foi deferente
Também não podia ser
Até pra quem sempre ganha
Chega o dia de perder
Eu até que fui poupado
Mas Evandro o coitado
Só mesmo vendo pra crer

O forró da Dona Tinha
Era muito afamado
Por ir mais mulher que homem
Ou forró abençoado
Até feio como eu
E Evandro primo meu
Era bem requisitado
  
Mesmo quem é como eu
Ás vezes meio acanhado
Toma uma, toma duas,
E a gente fica empolgado
Esquece os não que recebe
E quando a gente percebe
Tá beijando e é beijado

Mas como um dia é da caça
E outro do caçador
Um dia a mesa que ganha
No outro o jogador
Neste dia com certeza
Deu caça e deu a mesa
E Evandro foi perdedor
  
Pois é, a vida aprontou,
Com o meu primo Evandro
Ele que se achava
Um dom Juan e malandro
No forró da dona Tinha
Ele namorou Sandrinha
Que cá pra nós era Sandro

Mas este é um segredo
Que eu e Evandro tem
Só quem sabia era eu
E agora vocês também
Pra não perder a amizade
Eu peço por caridade
Não contem pra mais ninguém
  
Trancado a sete chaves
Evandro sempre escondeu
Se perguntar ele nega
Diz que nunca aconteceu
Que isto não foi com ele
Mas sim com o primo dele
Que neste caso sou eu...

A história continua
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quarta-feira, 16 de abril de 2014

O que Deus faria se tivesse em meu lugar



Não tenho palavras para descrever esta dor
Nem adjetivos para falar desta tristeza
Que em meu peito teima em se alojar
Os olhos não param de chorar
O destino me obriga ir
E eu teimoso teimo em ficar.
A angústia que sinto é tão grande
Que queima em meu peito feito brasa
É uma coisa que não dá para explicar,
Choro todas as vezes que eu penso
No abraço que darei e minha mãe
Na hora que terei que viajar.
Ao sentir suas lágrimas em meu ombro
Seu corpo tremendo de tristeza por eu partir
Me pergunto onde é que Deus está!
O que será que Ele faria
Se fosse Ele que tivesse em meu lugar.
Nem a alegria da chegada
Nem os amigos que estão a me esperar
Tira esta dor do meu peito.
Porque tristeza é um mau que não tem cura
E saudade doença que não tem jeito
É como uma espada bem cravada
No sangrento coração de um sujeito.
Só me resta pedir, humildemente
E chorando eu chego a implorar
Que o Senhor prolongue os dias de mamãe
E os dias de papai multiplicar
E que eles estejam de braços abertos
A minha espera, quando eu aqui voltar.


Francis Gomes


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Porque te amo


Te amo, não é pela sua beleza,
Nem pelos seus cabelos negros,
Nem pela cor dos seus olhos.
Te amo, não é pelo seu sorriso elegante,
Nem sua boca pequena
E seus lábios grandes.
Não é pela sua voz que sussurra,
Pelos seus braços que me apertam,
E suas mãos que me tocam.
Não é pelo seu corpo bonito.
Não é pelo seu jeito atraente,
Nem sua sensualidade.
Nem por que quero te amar.
Te amo por que não mando em meu coração,
Porque não controlo meus sentimentos,
E não consigo te odiar.
Só por isso, e por isso te amo.





Francis Gomes