POETA FRANCIS GOMES

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domingo, 27 de setembro de 2015

Eu não sei dizer eu te amo

Esta acabou de sair do forno, ainda tá queimando meus neurônios .


Eu não sei como dizer te amo Amor se não falo que te amo Não é por não amar você É porque te amo tanto Que nem sei como dizer Me atrapalho com as palavras E não sei o que falar Mas você sabe que te amo Está escrito em meu olhar Desenhado no meu beijo Em minhas mãos a te tocar Nos carinhos que te dou Na forma de te abraçar Saiba amor que eu te amo Com meus defeitos e virtudes Se não falo por palavras Te declamo em atitudes Francis Gomes


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Meu paraíso no sertão



Tenho saudades daquelas noites enluarada
Quando eu ficava até alta madrugada,
Contando estrelas no céu azul do meu sertão.
Fogueira acesa para espantar os mosquitos
Um café preto sem açúcar no capricho,
Ouvindo o som saudoso de um violão.

Quando não estava sentado numa cadeira,
Ouvindo o rádio tocar moda sertaneja,
Era deitado numa rede a balançar.
Quando entrava deixava a janela aberta,
Pra ver a lua entrando por entre as frestas
E adormecia vendo os raios do luar.

Muitas vezes eu ficava a noite inteira...
Ouvindo o uivo do lobo na ribanceira,
Até os pássaros começarem a cantar.
E quando o sol vinha surgindo atrás dos montes,
Eu levantava ia me banhar na fonte
Depois saia pro roçado a carpinas.

Assoviando sozinho pelo caminho,
E acompanhado a melodia os passarinhos,
Junto comigo pulando de galho em galho.
Assim eu era, feliz vivendo no mato,
Quando as estradas ainda não tinham asfalto,
Era de terra coberta pelo cascalho.

Hoje distante do meu velho pé de serra
Só a saudade em meu peito se enserra,
Como um punhal cravado em meu coração.
Pois são lembranças que o tempo não apaga...
Este progresso que se alastrou feito praga!
Destruiu meu paraíso no sertão.



Francis Gomes




quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O amor tem destas coisas, o surpreendente poema que não foi escrito

O poema que não foi escrito


Meu amor me perdoe.
Busquei no brilho das estrelas
O encanto do luar
No colorido das flores
No céu, no mar.
Busquei no fogo, na água e no ar.
Na melodia das canções que ouvi
Nos poemas que li e escrevi
Mas não consegui encontrar.
Meu amor me perdoe.
Por ser um poeta pequeno,
Porque passei noites acordado
E dias dedicado,
Só para te escrever um poema.
Para falar com todas as letras
Com todos os brilhos
Em todas as cores
Que te amo. Mas o poema não saiu.
Meu amor me perdoe,
Hoje o poema não saiu.
Mas quem sabe amanhã
Eu consigo fazer um poema
Para te dizer o quanto te amo.
Pode ser que eu leve a vida inteira
E não consiga fazer este poema.
Mas saiba mesmo assim que eu te amo.
Te amo a ponto de não saber como dizer
Eu te amo em um poema.
Por isso, me perdoe.
Não consigo pensar em mais nada
Alem de você.
Hoje mais uma vez poema não saiu.





Francis Gomes

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Para meditar

O mundo futuro

A onde estão os rios
De águas puras e cristalinas?
As fontes nas matas virgens
Cachoeiras nas colinas?
E no meio das montanhas
A onde estão as minas?

Para onde foram as geleiras
Os pingüins e urso polar?
O que aconteceu com os peixes
Desapareceram do mar?
Os tubarões as baleias
A onde foram morar?

Por que será que o mar
Esbraveja tão nervoso?
E um grande tsunami
Por que é impiedoso
Matando gente inocente
Como um cruel criminoso?

Por que o sol tá mais quente
E a chuva cai sem parar?
Os montes vão pra cidade
Como o rio para o mar
O povo clama socorro
Sem ninguém para ajudar.

As montanhas cospem fogo
A terra revoltada treme,
Sumiu a fauna e a flora
O pouco que resta geme
As flores choram de medo
De se transformarem creme.

Estas serão as perguntas
Que nossos filhos farão
Os poucos que resistirem
Pois poucos escaparão
Se nós não fizermos nada
Pela próxima geração.

Francis Gomes

sábado, 5 de setembro de 2015

Meu Canto

A todos meus irmãos nordestinos descriminados pelo mundo principalmente aos Fariasbritense. Eu canto nesta poesia o porque canto você e nossa cultura por onde passo.
Meu canto
Alguns amigos me chamam de poeta
E outros me chamam cordelista
Meus parentes me chamam por meu nome
Mas o meu povo me chama de artista.
É por isso que eu canto o meu povo
Suas dores, alegrias e tristezas
Não escondo os indecoros que existe
Mas me esforço para cantar as belezas
Desta terra desprovida de um rei
Onda a lua toda noite faz clarão
E o sol impetuoso fere forte
Como carrasco deste povo e deste chão.
Mas este povo, esta nação sem bandeira
É como o sol rompendo a aurora a cada dia
Muitas vezes são deuses de si mesmos
Infelizes estandartes da alegria,
Impávidos heróis sem honra ao mérito
Gênios que a pátria no os reconhecem
Filhos legítimos de um rei
Bastardos na miséria em que perecem
Em uma terra rica por si mesma,
Cheia de fontes, rios, açudes e mar
Céu azul, sol brilhante, verdes colinas
Noite estrelada e uma lua a clarear
E nesta terra é possível ver a aurora
E o arrebol que forma o sol ao entardecer
Ouvir cantar, cigarras, grilos e passarinhos
E ver vadios pirilampos ao anoitecer
Por isso canto cada canto desta terra
Os campos, as selvas, a luz, o escuro
Canto este solo, este povo bravio
Livre pra morrer sem ter futuro
Se cantar a minha terra é loucura
E ser poeta patriota é ser maldito
Me desculpem outras terras outros povos
Mas só a morte pode calar o meu grito
Porque não existe uma terra mais bonita
Nem existe um povo tão valente
Quem quiser que cante sua terra
Eu, porém canto a minha e minha gente.
Francis Gomes

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Quem será ela?

A devassa

Ela é suja, muito suja
É como a torre de Babel
E para quem não sabe
Ela é mulher da Acabe
A profana Jezabel

Ela é desejada, cobiçada
Por ela há quem mate e morra.
Cheia de muitos enfeites
Pratica os pecados e deleites
De Sodoma e Gomorra

Ela é tão devassa
Que às vezes provoca insônia,
Corrompe ricos e pobres
Transforma cidades nobres
Na antiga Babilônia.

Ela seduz e induz
A uma ganância constante,
Mulher que não tem marido
De amor pouco e fingido
Porém de muitos amantes.

Ela é sem escrúpulo
Daquelas que mente e trai,
Escolhe casar com o filho
Depois sai fora do trilho
E fica amante do pai.

Por onde a devassa passa
Ela destrói a família,
Se espalhou por todo canto
Mas onde mora e faz ponto
É na esplanada em Brasília.






Francis Gomes