Eu particularmente fico altamente indignado quando vejo de alguma forma os nordestinos sendo descriminado, por isso a todos que o faz eu apresento esta:
Cantiga
Eu falo, escrevo e canto
Às vezes ínsito tanto
Que até causa fadiga.
Quem não gostar pouco importa
Me olhar com cara torta
Mas sigo nesta cantiga,
Defendo este reinado
Como força e veemência
Mesmo descriminado
O nordeste é resistência.
Francis Gomes
POETA FRANCIS GOMES
POETA FRANCIS GOMES
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Belezas
raras do sertão
Você que nasceu e vive na cidade,
Tem felicidade, e satisfação,
Ouça este caboclo roceiro caipira,
Falar das belezas, que tem no sertão.
Nossos fins de terdes parece uma festa
Dentro da floresta, os passarinhos cantando.
E o astro maior que ilumina a terra
Por detrás da serra, vai se ocultando.
Quando escurece, a noite é mais bela.
Como uma aquarela, estrelas brilhando
Ponho uma cadeira ao lado da janela,
Pra ver o luar que vem despontando.
Por detrás dos montes ela vem surgindo
Parece sorrindo, me enamorando.
Como estivesse ciúmes sentindo,
Vaga-lumes surgindo, entre as folhas piscando,
E lá na colina, por trás do serrado,
O lobo uivando, até me arrepia,
Com tanta beleza fico emocionado,
Agradeço a Deus, e choro de alegria.
E ao romper da aurora com o sol despontando,
E o nambu cantando lá na capoeira,
O galo campina e o sabiá branco,
Respondem em dupla lá goiabeira.
E o uirapuru maestro da floresta,
Rege uma orquestra, que o Senhor formou,
Mas o João de barro, que não está na festa,
Exibe sua casa, que ele edificou.
Quando o sol esquenta saio pro roçado,
Levo no bisaco, um rádio que me inspira.
Para ouvir seu moço moda de viola
Que é o que consola este velho caipira.
Eu não sou formado, sem escolaridade.
Não aprendi ler, escola eu não fiz,
Mas quero dizer aos que são da cidade
Não cursei faculdade mas eu sou feliz.
Seu moço acredite, poeta eu não sou,
Mas nosso Senhor me deu inspiração,
Pra falar um pouco de minha história,
E belezas raras que tem no sertão.
Francis Gomes
Você que nasceu e vive na cidade,
Tem felicidade, e satisfação,
Ouça este caboclo roceiro caipira,
Falar das belezas, que tem no sertão.
Nossos fins de terdes parece uma festa
Dentro da floresta, os passarinhos cantando.
E o astro maior que ilumina a terra
Por detrás da serra, vai se ocultando.
Quando escurece, a noite é mais bela.
Como uma aquarela, estrelas brilhando
Ponho uma cadeira ao lado da janela,
Pra ver o luar que vem despontando.
Por detrás dos montes ela vem surgindo
Parece sorrindo, me enamorando.
Como estivesse ciúmes sentindo,
Vaga-lumes surgindo, entre as folhas piscando,
E lá na colina, por trás do serrado,
O lobo uivando, até me arrepia,
Com tanta beleza fico emocionado,
Agradeço a Deus, e choro de alegria.
E ao romper da aurora com o sol despontando,
E o nambu cantando lá na capoeira,
O galo campina e o sabiá branco,
Respondem em dupla lá goiabeira.
E o uirapuru maestro da floresta,
Rege uma orquestra, que o Senhor formou,
Mas o João de barro, que não está na festa,
Exibe sua casa, que ele edificou.
Quando o sol esquenta saio pro roçado,
Levo no bisaco, um rádio que me inspira.
Para ouvir seu moço moda de viola
Que é o que consola este velho caipira.
Eu não sou formado, sem escolaridade.
Não aprendi ler, escola eu não fiz,
Mas quero dizer aos que são da cidade
Não cursei faculdade mas eu sou feliz.
Seu moço acredite, poeta eu não sou,
Mas nosso Senhor me deu inspiração,
Pra falar um pouco de minha história,
E belezas raras que tem no sertão.
Francis Gomes
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Festa do povo
Eu
vou descrever em versos
O
folclore brasileiro
Festejos
de uma nação
Costume
de um povo inteiro
Lendas
e mitos contados
Desde
D. Pedro primeiro
Para
todos que conhecem
Eu desejo
relembrar
Mas
para quem não conhece
Quero
vos apresentar
O
folclore brasileiro
E a
cultura popular
Pra
grande festa do povo
Não
precisa de crachás
Tem
quentão pinga da boa
Leite
café e chás
Quem
quiser dá glória a Deus
Ou
saúda seus orixás
Para
começar em junho
Tem
São Pedro e tem São João
Tem
forró e tem quadrilha
Maracatu
e baião
Tem
sanfoneiro tocando
Pra
homenagear Gonzagão.
Que
gosta toca um batuque
E faz
um samba de roda
Quem
tá sentado levanta
Quem
tá dormindo acorda
Prá
dançar frevo do bom
Fumando
fumo de corda.
Tem
o côco Alagoano
Congada,
fandango e reisado.
Em
homenagem ao cangaço
Também
se dançar xaxado
Catira
e bumba meu boi
Sem
deixar ninguém parado
A
noite é de alegria
E
nisso ninguém discorda
E
em volta da fogueira
As
crianças brincam de roda
Enquanto
os jovens namoram
Os
pequenos pulam corda
Os
contadores de histórias
Começam
se aproximar
E as
criançadas em volta
Chegam
para se assentar
Até
quem ta namorando
Para
um pouco para escutar
História
de curupira
Lobisomem
boi tatá
E do
Boto cor de rosa
Cobra
sega boi fubá
E
do saci pererê
Pulando
pra lá e pra cá
E
da mula sem cabeça
Do
negrinho pastoreiro
Da
caipora corpo seco
E
da loira do banheiro
Também
de alma penada
Vagando
pelo terreiro
E
quando a fogueira acaba
E se
apagam suas brasas
Todos
vão se retirando
Procurando
suas casas
Feliz
igual passarinho
Cantando
e batendo as asas
Todos
vão se despedindo
Adeus
fulano e beltrano
Andando
pelo o caminho
Cada
um faz seu plano
Pra
festejar novamente
Na
festa do próximo ano.
Francis
Gomes
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Mais uma homenagem a minha heroína
Mãe
Mãe, tu que me ensinastes os primeiros
passos
As primeiras palavras, e em teus abraços
Me protegia com a própria vida por amor.
E é este amor que tenho como meta,
Para ver se Deus ilumina este poeta,
Com palavras dignas ao seu louvor
Mãe, tua bravura e virtude é tanta
Que ás vezes até Deus se espanta
Com a grandeza do seu amor.
Eu afirmo e confirmo aqui
Se eu fosse metade de ti
Seria bem melhor do que sou
Mãe, perdoa a mim e os versos que
componho,
Porque o conhecimento que disponho
É insuficiente para falar de você,
E por mais que Deus inspire a mim
Quando este poema chegar ao fim
Ainda haverá muito que dizer.
Francis Gomes
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