POETA FRANCIS GOMES

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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Inesquecível



Faz tanto tempo que eu não te vejo
Não toco, não sinto, não beijo
As curvas de teu corpo perfumado
Nem admiro este teu sorriso lindo
Quando você atrevida me provoca rindo
Me olhando com este olhar agateado

E quando meu abraço encontra o teu
Você cola o seu rosto ao meu
E sorri ao me ver desconcertado
Com este teu jeito atrevido
Me morde sussurrando em meu ouvido
Para sentir o meu corpo arrepiado 

E mesmo tanto tempo sem te ver
Eu ainda não consigo me conter
Quando penso fico todo arrepiado
Assim cada entardecer cada manhã
Percebo que continuo seu fã
E ainda o mesmo apaixonado.

Porque mesmo tanto tempo depois
Eu ainda penso tanto em nós dois
O meu amor nunca morreu está bem vivo.
Este amor é semelhante a um vulcão
Quando te ver entra em erupção
Porque internamente sempre está ativo.


Francis Gomes

domingo, 21 de maio de 2017

Sem saída


Quando você olhar alguém
E começar perceber
O coração bater mais forte
O sangue quase ferver
Mesmo com tantos motivos
Lhe faltam adjetivos
E não sabe o que dizer,

Faltar voz, palavra, fôlego
E ficar meio sem jeito
Mesmo você sabendo
Que não tem ninguém perfeito,
É o destino aprontando,
Entre muitos e procurando
Você não encontrar defeito.

Cuidado muito cuidado
O destino te convida
Para uma paixão passageira
Ou o amor de sua vida
seja lá isso o que for
Atração, paixão ou amor
É uma rua sem saída


Francis Gomes

sábado, 20 de maio de 2017

Vale a pena lançar um livro e ter uma crítica desta



Dica de Leitura: “Um ser tão enigmático”, de Francis Gomes
(Constructo de Alba Atróz – 20 de maio de 2017)

Numa manhã fria e chuvosa, pouco antes de embarcar num transporte público caótico, ainda na fila, retirei da mochila “Um ser tão Enigmático”, obra do poeta e cordelista, mestre Francis Gomes. Como sempre, a leitura de um bom livro surgiu como um alento, tendo mesmo me distraído e aguçado minha sensibilidade por um itinerário opressivo.
Pela porta de entrada de sua poesia, virando as páginas de sua vida querida, atravessando os cômodos após o roçado, sendo hospedado num sertão, entre as cercas de mourões, entre pastos, nas estiagens e secas longas, no ofuscado momento em que sigo caminhando dando “dias” aos passantes, sentindo-me as colunas de madeira que seguram o humilde casebre às margens da pobre estradinha de terra, enquanto sorvo um “cafezin” feito por sua mãe e pai após o trabalho na roça ou fabriquetas, sou distanciado do agora, do urbano e viro piaba num rio transposto por Francis Gomes. É possível perceber que “Um ser tão enigmático” é os “Suspiros poéticos e saudades” expressado pelo eu lírico, pois aos moldes da obra clássica de Magalhães, nosso poeta atual também traz as impressões sobre lugares, fatos e figuras, embora com adendos de humor e simpatia que lhe é intrínseco, apresentando-nos suas fortes relações com o nordeste; mais especificamente sua terra natal Assaré – sobretudo, Farias Brito, Ceará, onde viveu sua infância e parte de sua adolescência que lhe trouxe marcas presentes em seu jeito de ser e de agir.
A rica tradição popular, o cômico, a charada, a corporificação do jeito nordestino, com toda sua forte imaginação para criar lendas, constituem a beleza na obra de Francis Gomes. Viajamos na leitura cheia de intertextualidades, onde o poeta, numa rica miscelânea de citações, traz a moção do corpo de um lugar para outro, em diferentes tempos ou épocas, pelo contato com a poderosa literatura. Francis é xavequeiro, é romântico, é sedutor, tem lábia para suas musas românticas, amores que o poeta exalta em passagens onde versos exortam não só a beleza de sua terra, mas os sentidos das relações íntimas, quando não familiares ou amigáveis. Nas faltas de entendimento presentes entre casais, por exemplo, o poeta nos oferece solução, trazendo flores e motes sugestivos para amenizar as temáticas “conflitantes”. Em seus poemas muito bem metrificados, preocupado com a estética e com a qualidade de seu texto, Gomes vai harmoniosamente ensinando-nos a amar, a escrever, a ler, a se apaixonar, trazendo-nos de volta a infância na rua, no grupo de amigos, no lar, nos abraços, diante dos “enigmáticos” entendimentos que a vida nos proporciona com o tempo, após um adeus, no ter que voltar querendo ficar, na dor da partida, na felicidade da volta, são ensinamentos que pesam no peito, no choro de Francis, do poeta que reconhece seu “paraíso no sertão” descrito no b-a-bá do quadro negro da singela escola, no suor do serviço de seu pai e de seus entes, no vem cá de sua mãe, na paisagem maltratada do sertão cearense, olhado por um farias britense, discípulo de Patativa, que está sempre em “guerra sintática”, por amor à arte de escrever, versos em que a gramática entra na roda e dança homenageando seu povo e suas tradições, assim como seus amigos do peito. É tudo tão rico, em tão poucas páginas, que o leitor fica querendo mais. Cheguei ao meu destino satisfeito, sem sofrer as mesmas sequelas de quando não estou lendo. Acabei, enfim, viajando à Farias Brito, vivi uma história marcante e proveitosa, convidado por “Um ser tão enigmático” chamado Francis Gomes. Boa leitura.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Saiba a onde quer chegar




Se você não sabe que caminho seguir
Não sabe a aonde quer chegar,
E não chegará a lugar algum.
Então antes de iniciar sua caminhada
Pare, pense, faça sua escolha.
Para não andar em vão,
Não desistir no meio do caminho
Sem chegar a lugar nenhum.

Francis Gomes

domingo, 14 de maio de 2017

Ser Especial é ser especial




Nada é igual:
A beleza das orquídeas
O perfume das flores
O encanto das rosas!
Nada é tão lindo:
Como as cores de um arco íris,
O brilho das estrelas,
O cintilar de um diamante!

Nada é tão forte:
Como o vento e a água.
O fogo que abrasa,
Os raios do sol!
Nada é mais maravilhoso,
Nem mais lindo,
Nem mais forte,
Nem mais mágico,
Do que tudo que falei.

Porém elas todas juntas,
Não são especiais como você.
Posso viver sem todas elas,
Sem todas elas eu seria poeta,
Mas sem você,
Como eu seria um poeta?
Porque ser especial
Não é ser linda ou encantadora,
Brilhante, forte ou charmosa,
Deslumbrante, maravilhosa.

Não é ter cabelos longos ou curtos,
Olhos verdes, azuis, pretos,
pouco importam.
Ser alta ou baixa, magra ou gorda,
Nada disso importa,
Ser especial é ser como você.
Nada mais, simplesmente assim.
Como você. ESPECIAL MINHA MÃE.

Francis Gomes

sábado, 13 de maio de 2017

Mãe 100% você





Mãe, é verdade que me sobra motivos
Mas me falta palavras e adjetivos
Nos simples versos que eu proclamo.
Não há presente que eu possa de dar
Nem palavras que eu possa falar
Nos poemas que a te declamo
É pouco pelo muito que me fez
Por isso perdoe-me porque mais uma vez
Não sei com dizer o quanto te amo.

Mas saiba que metade de mim te admira
A outra metade também
Metade de mim te deseja
A outra metade também
Metade de mim te ama
A outra metade também
Metade de mim vive por você
A outra metade morre sem você
Porque eu sou assim,
Metade de mim é 100% você
A outra metade,
Ah! A outra metade não existe sem você.

Francis Gomes

sábado, 6 de maio de 2017

Minha mãe meu orgulhos

Uma adaptação do poema Meu pai meu orgulho de minha autoria, do livro Ecos do Silêncio para homenagear mais uma vez minha grande heroína.
Minha mãe meu orgulho



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Aos parlamentares sem adjetivos

Esta vai para os que andam comparando as reformas previdenciária e trabalhista que querem fazer com a de países de primeiro mundo. Principalmente para os parlamentares sem adjetivos.

Não apenas o poeta está falando, mas o cidadão brasileiro.