Há um lugar cujas leis são um telhado
Cheio de brechas e pouco nobre
Há sempre uma brecha que absorve o rico
Há sempre uma brecha que condena o pobre
Para um passa um raio vívido de luz
Do risonho e fúlgido sol da liberdade
Para outro passa uma sombra escura
Do triste penhor da desigualdade
E é neste impávido seio da injustiça
Que perece teus filhos pobres mãe gentil
Das terras de berço esplêndido gigante
Que não escutam do povo o brado retumbante
Terra adorada, entre outras mil, és tu Brasil.
Francis Gomes
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