Glória que a morte não leva
Salve, salve os filhos ilustres
Que neste solo fecundante pisaram,
Homens, ou talvez deuses
Desbravadores, por esta terra lutaram
Para nos dar de presente um futuro
Que sem ver, impolutos sonharam,
Como o bandeirante Braz Cubas,
Um dos grandes patriotas nato
As margens do Rio Anhembi
Embrenhado pelo mato,
Sonhou um sonho distante
Que hoje se tornou fato,
Antes, foste apenas um broto,
É hoje uma árvore frondosa,
Pelas lutas de teus filhos
Tornou-se aldebarã gloriosa!
De pequena fez-se grande
Entre as grandes, poderosa.
Quatrocentos e cinqüenta e quatro,
Anos de desafios e vitória
Muitos livros não dariam
Para contar tua história
Sant’ Anna de Mogy Mirim
Mogi das Cruzes de glória
O teu brasão na bandeira
Representa a labuta,
De teus filhos, teus heróis
Que não fugiram a luta
Glória que a morte não leva
História que o tempo não oculta.
Francis Gomes