Minha
poesia
Minha
poesia não tem, fineza alguma
Nem
técnica nenhuma, pra ser estudada
Mas
tem a bravura, do homem da roça
Nasceu
na palhoça, mas é educada.
É
simples singela, até na estética
Não
segue uma métrica, de versificação
São
versos brancos, soltos sem ritmo
Muito
barbarismo, e também colisão.
Alguns
apresentam anfibologia
Também
cacofonia, e obscuridade
Mas
é forte e duro, corta igual navalha,
Sobretudo
se espalha, por mato e cidade.
Minha
poesia é assim, bem subjetiva
Mas
objetiva, nada é casual
É simples, bem pobre
Mas
se torna nobre no ponto final.
Francis
Gomes
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