POETA FRANCIS GOMES

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sábado, 31 de maio de 2014

O produto e seus valores



A beleza exterior é um produto com prazo de validade.
A falsidade é distribuída gratuitamente, e o amor por está em extinção ficou fora de moda.
A fidelidade e a lealdade são produtos que saíram foram de linha por estarem com um preço muito alto no mercado ninguém queria pagar.
E o sexo, ah o sexo! Este produto caiu tanto o valor, que se faz promoção em todas as esquinas e quando não encontram compradores, dão de graça.
Caráter e dignidade são herança de família, e como os filhos  nunca sabem o valou que seus ancestrais pagaram por eles, normalmente jogam foram quando eles morrem.


Francis Gomes

terça-feira, 27 de maio de 2014

contra o racismo e o preconceito

E Agora seu Moço?



E agora seu moço?
Que eu já sei ler,
Aprendi escrever,
Cursei faculdade.
E agora seu moço?
Que eu sei dirigir,
Sou dono de carro,
Piloto avião,
Que eu sou patrão.
E agora seu moço?
Que mandou me prender.
Que eu sou soldado,
Promotor, delegado,
Advogado, juiz.
E agora o que diz?
E agora seu moço?
Que me humilhou,
Que eu sou prefeito,
Sou governador?
E agora seu moço,
O que, que me diz?
De eu sendo negro
Governar meu país?
E agora seu moço?
E agora?
É bom ser escravo de negro? É?
Porque não é bom ser escravo de branco. Viu.



Francis Gomes








domingo, 25 de maio de 2014

SEM MISERICÓDIA




Ele não tem coração,
É frio como o gelo,
Impiedoso.
Sem misericórdia,
Implacável, duro
Cruel,  não volta atrás.
O tempo não nos concede
Uma segunda chance.


Francis Gomes

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Será que foi ilusão


Me aproximo do seu corpo devagar
Suavemente toco seu rosto macio
Tão meigo e puro como a brisa do mar

Tão envolvente que me leva ao delírio
Falo palavras de amor ao seu ouvido
Se envolvemos muito além da razão
Os nossos corpos formam ondas de paixão
Em nosso quarto deságua um rio de carinhos

A sua mão desliza leve em meu corpo
Em nossos corpos a essência do amor
Tanta paixão que chego a pensar que estou louco

Se for um sonho não quero mais acordar
Se eu estiver louco quero  ser louco eternamente
E em teus braços fazer o tempo parar

Seu perfume está no ar
Chego até ficar louco
Os lençóis estão molhados
Com o suor do seu corpo
Será que isto foi real
Uma alucinação
Será que isto foi um sonho
Ou delírios de paixão


Francis Gomes

quarta-feira, 21 de maio de 2014

VULCÕES EM ERUPÇÃO



Andei solitário pela imensidão do espaço
Como um cometa que vaga sempre sozinho.
Como um pássaro desgarrado, e sem rumo
Voando sem direção e sem  ninho.

Procurei o amor tão loucamente
Semelhante um rio que procura o mar
E nas curvas do meu caminho deixei saudades
Mas nunca ninguém a me esperar.

Lancei-me em muitos braços e abraços como,
Uma onda  que se lança na areia a todo o momento,
E ao recuar estava vazio, e mais triste
Como alguém que beija o nada e abraça o vento.

Como um alpinista bravo e corajoso,
Sempre escalei em busca do que eu quis
Apesar de ferido e do mau tempo
Nunca desisti do sonho de ser feliz.

Naveguei em tempestades num mar de ilusões
E voei entre nuvens escuras sem esperança,
Mas por fim encontrei um porto para ancorar
E em teus braços pude pousar com segurança.

Ao te encontrar, a minha solidão chegou ao fim
Fiz em teus seios meu ninho para viver
Hoje escalo cada curva do teu corpo
Até chegar ao topo da felicidade e do prazer.

Uma nuvem de carinhos entre nós
Faz tempestades de desejos se formarem.
Os nossos corpos são vulcões em erupção
Jorrando lavas de amor ao se tocarem.

E abraçados em um êxtase total
Tu me olhas e pergunta se te amo.
Então eu calo os seus lábios com um beijo
E sem palavras o meu amor eu te declamo.







Francis Gomes

terça-feira, 20 de maio de 2014

Cochimbrema


Sei que não sou um poeta
Também não sou  trovador
Muito menos repentista
Tão pouco sou cantador
Às vezes de tempo em tempo
Quando me sobra tempo
Me passo por escritor

Na vida escrevi de tudo
Que possa imaginar
Já fiz pessoas sorrirem
E outras eu fiz chorar.
Para quem não acredita
Tudo através da escrita
Meu modo de se expressar.

Tenho uma coisa comigo
Não sei se certo ou errado
Aquilo que não tem jeito
Pode ser modificado
Se ser feio não é bonito
Particularmente acredito
No mínimo é engraçado.

E pra falar de feiúra
É que eu venho escrever
Sobre uma palavra feia
Que eu ouvir alguém dizer
Por mais que eu tenha tentado
O verdadeiro significado
Não consegui entender.

Uma tal de COCHIMBREMA
Que eu não sei o que é
Não sei se fala de homem
Ou se fala de mulher
Se é algum palavrão
Se é coisa feia ou não
De onde veio nem como é.

Não sei se é outro idioma
Uma palavra estrangeira
Se é algum elogio
Ou é alguma besteira
Se  é de origem indígena
Ou talvez algum enigma
Coisa falsa ou verdadeira.

Não sei se é nome de santo
Que alguém já fez promessa
Se é  quem anda devagar
Ou alguém com muita pressa
Se fala da vida alheia
Só sei que a palavra é feia
E isso é o que interessa.

Mas quero deixar bem claro
Para quem me perguntar
Eu não sei como surgiu
Nem quem veio isto inventar
Só sei que vivo a ouvir
É cochimbrema pra aqui
É cochimbrema pra lá.

Eu vou falara a verdade
Pra tornar isso mais breve
Não sei o que quer dizer
Nem mesmo como se escreve
Se com x ou ch
Quem quiser vá procurar
O poeta não se atreve.

Mas eu vou logo avisando
Para o que for procurar
Se por motivo de sorte
Se por acaso encontrar,
O  que quer dizer cochimbrema
Fique com seu problema
Não precisa me falar.

Peço para os colegas
Companheiros e amigos
Não fiquem aborrecidos
Nem fiquem bravos comigo
E como eu  não fiz nada
Portador não merece pancada
Nem inocente castigo.

Mas  escrevo sobre tudo
Sobre a vida e seus dilemas
Sobre as coisas boas
E também sobre os problemas
Mas não fui eu que criei
Muito menos inventei
Esta tal de cochimbrema.

Não sou o pai da criança
E também não sei quem é
Não sei se fala de homem
Nem se fala de mulher
E se por  acaso eu soubesse
Mesmo que me pagasse
Eu não falava o que é.


Francis Gomes


sábado, 17 de maio de 2014

Submundo



O mundo tá mesmo mudado.
É criança matando como adulto
E adulto morrendo como criança.
Matar virou profissão,
Além de pagar bem a faculdade é gratuita,
E ainda pagam por cabeça.
O mundo tá mesmo mudado.
Gente sendo tratado como bicho
E bicho sendo tratado como gente.
Cachorro comendo carne,
E gente roendo o osso.
É osso.
Comer lixo não é mais privilégio de urubu.
E os ratos não são mais os únicos habitantes dos esgotos.
E por falar em lixo,
O lixo americano sem passaporte é bem recebido no Brasil.
Que o diga Pernambuco.
Já os brasileiros por sua vez,
Com passaporte
São recebidos como lixo
Nos Estados Unidos da América
E deportado como animais.
E viva a América.
O mundo tá mesmo mudado.
Um gol vale mais que uma vida.
E por um ano de trabalho
Paga-se menos que por uma partida de futebol.
E por falar em futebol a copa está chegando.
Construir estádios é prioridade.
E que se danem as escolas,
Que se danem os hospitais
Que morra o pobre.
Viva o Brasil,
O país do carnaval,
Do futebol,
Do samba.
Onde os bichos são tratados como gente,
Nem todos,
E gente é trato como bicho,
Todos, Os pobres.



Francis Gomes.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Almas gêmeas imperfeitas



Não vou dizer que sou o melhor
Nem que sou digno do seu amor
Mas com certeza é a mulher que quero
E tudo que precisa é o que sou

Não vou falar que tenho tudo que quer
Nem que vou apagar tudo que você sofreu
Mas posso afirmar você é tudo o que eu preciso
E o cara que você procura sou eu

Somos almas gêmeas imperfeitas
Mas te completo e você me completa
Nasceste para ser minha musa
 Eu para ser teu poeta.

Francis Gomes



domingo, 11 de maio de 2014

Todo filho quando perde sua mãe se torna

O morto vivo


A noite começou triste
O dia amanheceu chorando.
A aurora turbada,
Não veio acompanhada da brisa da manhã,
Nem foi recebida em festa
Pelo gorjear dos pássaros.
O céu vestia luto
E o sol soluçava escondido em algum lugar.
A parti daquele dia nunca mais fui o mesmo.
Os meus olhos perderam o brilho,
O meu sorriso a alegria,
O meu semblante triste mostrava claramente,
A imagem de minha alma angustiada.
O meu coração batia de teimoso,
Não me faria falta nenhuma se ele parasse,
Ao contrário me faria um favor.
Desde aquele dia  passei existir pela metade.
O meu coração tornou-se terra inabitável,
Onde o sol não clareia,
Nem chove.
Não floresce flores é terra morta.
Desde o dia que o céu se alegrou
Com a chegada de minha mãe,
A terra ficou mais triste,
E eu na minha insanidade
Passei a duvidar do amor de Deus,
E entender menos o propósito da vida
E a intenção da morte.





Francis Gomes

sexta-feira, 9 de maio de 2014

PARA QUEM SÓ DA VALOR DEPOIS QUE PERDE

   A importância do perdão
A mais do caipirinha
           


Olha seu moço, me lembro como se fosse agora.
Já faz tanto tempo, é verdade,
Mas até hoje o meu coração chora,
Às vezes sinto sangrando de saudade.

Sempre que papai brigava comigo,
Aborrecido, eu ia chorar num canto de parede qualquer.
Mamãe me chamava, vem cá filho,
Me colocava no colo e me fazia cafuné.

Ás vezes eu nem tava sentindo mais nada,
Mas fingia, fingia mermo que estava,
Só pra ficar um pouco mais no colo dela,
Era tão bom, que eu até cochilava.

Eu gostava daquelas mãos em meus cabelos,
Secando minhas lágrimas, beijando meu rosto,
E falando: filho perdoa o papai,
Porque se você não perdoar ele morre de desgosto.

O papai do céu não gosta disso,
E vai levar o papai prá Ele, se você não perdoar.
Como eu gostava muito do papai,
Eu logo perdoava como medo de papai do céu levar.

E assim era com todos os que eu gostava,
Papai, mamãe, vovô, vovó, e até meu cachorrinho Sassá.
Se me deixasse triste eu perdoava,
Só prô papai do céu num levar.

Minha mãezinha, nunca brigava comigo.
Nunca me fazia chorar, nunca me fazia sofrer.
Mas teve um dia que eu fiz lá uma traquinagem,
E sabe seu moço, ela precisou me bater.

Num momento de raiva. Coisa de criança.
Eu falei o que num devia falar naquela hora.
Chorando, zangado, disse prá ela:
Mamãe, eu nunca vou perdoar à senhora.

Oh! Seu moço, eu nunca devia ter falado aquilo...
Por isso eu acho que a culpa foi minha.
Num demorou muito tempo,
Papai do céu veio, e levou minha mãezinha.

Mas eu chorei tanto seu moço, tanto...
Falei prá ela que eu perdoava, era só ela ficar de pé.
Mas ela nem me ouviu, nem quis saber,
Me viu chorando e nem me chamou pra fazer cafuné.

Seu moço, eu tô tão arrependido do que falei,
Num sei prá que fui falar que num perdoava,
Tanto que ela me pediu, me avisou,
Se eu num perdoasse, o papai do céu levava.

Olha seu moço, por isso eu peço pra você:
Se sua mãezinha lhe bater, perdoe na merma hora.
Porque se a minha tivesse aqui, podia me bater o quanto quisesse.
Que eu perdoava só prô papai do céu num levar ela embora.

Porque depois que ela foi, a vida perdeu a graça,
Perdi a vontade de viver, nunca mais eu tive alegria,
Nunca mais ninguém me pegou no colo,
Nem me fez cafuné como mamãe fazia.









Francis Gomes



quinta-feira, 8 de maio de 2014

A MINHA MÃE E TODAS AS MÃE VERDADEIRAS HEROÍNAS

ESTA É A ADAPTAÇÃO DA POESIA MEU PAI MEU ORGULHOS DO POETA FRANCIS GOMES, PARA HOMENAGEAR MINHA MÃE,  MINHA HEROÍNA MEU ORGULHO DE VIDA

Minha mãe, meu orgulho


Mãe, não sou um poeta, nem sou um artista,
Não saio em Tv, nem dou entrevista,
Mas quero passar-te a minha mensagem.
Mãe, ela foi extraída do meu coração,
São simples rabiscos, transformei em canção,
Só para prestar-te a minha homenagem.

Mãe perdoa se às vezes fui inconsequente,
São coisas de um jovem de um adolescente
Que pensa que sabe as coisas da vida.
Mãe perdoa se nunca falei que te amo,
Mas hoje para o mundo inteiro declamo,
Você é pra mim meu orgulho na vida.

Mãe você sempre foi uma boa conselheira,
Além de uma grande amiga,
Foi minha companheira.
Quando eu mais precisei,
Sempre esteve presente
Minha mãe você é meu orgulho,
Vai ser para sempre.

Você é lembrança eterna
Em minha memória,
Num livro chamado de vida,
Mamãe você é minha história,
E se um dia eu casar,
E o Senhor me der filhos,

A sua história

FRANCIS GOMES

domingo, 4 de maio de 2014

NOVO LIVRO DE FRANCIS GOMES


MEUS QUERIDOS ESTOU PREPARANDO O LANÇAMENTO DO MEU SEGUNDO LIVRO, SERÁ UMA COLETÂNEA DE CORDÉIS. GOSTARIA DE CONTAR COM A OPINIÃO DE TODOS OS QUE CONHECEM O MEU TRABALHO E DOS QUE AINDA NÃO CONHECEM. ESTOU NA DÚVIDA SOBRE O TÍTULO DO LIVRO E ACEITANDO OPINIÕES TAMBÉM.
A PRINCÍPIO PELO MEU ESTILO DE ESCREVER MAIS NA LINHA CÔMICA PENSEI NOS TÍTULOS ABAIXO MAS COMENTEM CRITIQUEM DER SUA OPINIÃO E SUGESTÃO NENHUM DELES ME CONVENCEU.

1º PLANTANDO CORDEL COLHENDO ALEGRIA
2º SEMEANDO VERSOS COLHENDO CORDEL

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O pedido que Deus não atendeu


Mamãe este poucos versos
Que estou escrevendo agora
Não por eu ser poeta
É pra louvar a senhora
Os meus olhos lacrimejam
Mas meu coração que chora
Por não encontrar palavras
Pra lhe dizer nesta hora

Mamãe longe da senhora
A vida é tão dolorida
O meu sorriso é triste
Minha alegria é fingida
Vivo por obrigação
Não tenho prazer na vida
É como um labirinto
Que não encontro saída

Mamãe peço me perdoe
As mágoas que lhe causei
As preocupações que eu trouxe
As tristezas que lhe dei
Pelas noites maus dormidas
Que foram muitas eu sei
Por não ter falado antes
Tudo isso que falei

Mamãe os anos não voltam,
Mais como eu gostaria
Mas eu peço a Jesus Cristo
O santo filho de Maria
E se Ele me atender
Eu dou com muita alegria
Metade de minha vida
Para acrescentar seus dias


Francis Gomes