A devassa
Ela é suja, muito
suja
É como a torre de
Babel
E para quem não
sabe
Ela é mulher da
Acabe
A profana Jezabel
Ela é desejada,
cobiçada
Por ela há quem
mate e morra.
Cheia de muitos
enfeites
Pratica os pecados
e deleites
De Sodoma e
Gomorra
Ela é tão devassa
Que às vezes
provoca insônia,
Corrompe ricos e
pobres
Transforma cidades
nobres
Na antiga
Babilônia.
Ela seduz e induz
A uma ganância
constante,
Mulher que não tem
marido
De amor pouco e
fingido
Porém de muitos
amantes.
Ela é sem escrúpulo
Daquelas que mente
e trai,
Escolhe casar com
o filho
Depois sai fora do
trilho
E fica amante do
pai.
Por onde a devassa
passa
Ela destrói a
família,
Se espalhou por
todo canto
Mas onde mora e
faz ponto
É na esplanada em
Brasília.
Francis Gomes
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