O amor, ah o amor.
Este difícil relacionamento a dois
Seus mistérios segredos e sensações
Suas causas, ilusões desilusões,
Antes, durante e depois.
Esta busca da metade pela metade
Sem saber por onde começar
Em um mundo de encantos e desencantos
Encontros e desencontros
Amores amantes sem par.
Este sentimento abstrato
Complexo cheio de derivações
A onde os seres opostos,
Formam substantivos compostos
Praticam e sofrem ações.
No inicio não existe antônimos,
Os adjetivos são metáforas,
Sempre tem uma alternativa
As falhas tem uma explicativa
E tudo termina em anáfora.
Porém depois de um período
Começa aparecer às exceções,
O sujeito já não tem qualidades
Surgem as obscuridades
E o barbarismo causa colisões
Já não existe verbo de ligação,
Cada um em seu modo imperativo.
O plural volta para o singular
E cada um começa a procurar
Outro sujeito com novos adjetivos.
Quando o amor acaba é assim,
Sujeito composto sem predicado.
E o verbo que juntos conjugamos
Eu te amo, tu me amas, nos amamos,
Entre os dois não é mais conjugado.
Os possessivos usados no singular.
Antes era usado no plural.
O amor que antes era poemas
Transformou-se em um conto de dilemas
O protagonista morreu antes do final.
Francis Gomes
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