Tic tac
tic tac tic
tac
Os
ponteiros do relógio
Giram
no compasso do tempo.
1º 2º 3º 4º... 12º mês
E
lá se foi mais um ano.
Na
cadencia intermitente dos segundos
Nem
percebemos. A vida passa.
Muitas
vezes não valorizamos a vida
E
o que ela nos oferece.
E
a vida tão é curta.
Morremos
um pouco a cada dia.
Homens
deficientes, andam, falam, enxergam,
Mas
não amam.
Perderam
o principal membro do corpo,
O
coração.
Outros
não falam, não andam, não escutam,
Não
enxergam, mas aprenderam amar.
O
amor. A grande descoberta.
Só
o descobrimos,
Quando
perdemos o que não temos,
E
achávamos que era nosso.
Porque
se meus passos fossem meus,
E
meus olhos me pertencessem,
Eu
não os teria perdido,
Ninguém
os teria tirado de mim.
Mas
se eu não pude retê-los
É
porque não eram meus.
Mas
a onde estão meus passos?
E
os meus olhos para quem foram doados?
Mesmo
antes de eu morrer!
E
quando eu morrer, quem herdará
Este
coração que não precisa
De
olhos nem de pernas para amar?
Francis
Gomes
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