POETA FRANCIS GOMES

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sábado, 27 de setembro de 2014

Escrever é muito fácil, basta colocar as palavras em ordem e o poema fica pronto.
Amor global vira novelas
Cabocla.
Aqui no meu pedacinho de chão
Busco vida nova,
Felicidade.
Pela força de um desejo,
Meu coração de estudante
Percebe, o amor está no ar.
Quer uma alma gêmea.
Quem sabe está escrito nas estrelas
Sobre a vida da gente.
E você, pode ser minha doce namorada,
E eu o homem proibido,
Ou seu santo mestiço,
Que sabe tudo do sexo dos anjos.
Deus nos acuda,
E nesta eterna magia,
Você, me ensina encontrar o mapa da mina
Deste teu corpo dourado,
Da cor do pecado.
Vem me faz seu vira lata,
Meu anjo mau.
Não liga para o ti ti ti,
Destas cobras e lagartas.
Vivemos em tempos modernos.
Deixa eu te dá aquele beijo,
O beijo do vampiro.
Chega mais,
Minha beleza pura
Vamos fazer uga uga,
Cometer sete pecados,
Minha top model,
Meu pecado rasgado.
Nesta guerra dos sexos
Vou te deixar andando nas nuvens.
Vem. Baila comigo
Neste corpo a corpo,
E você minha rosa rebelde.
A indomada.
Não sou o dono do mundo
Nem você rainha da sucata.
Não quero ser o salvador da pátria
Nem o astro desta selva de pedra.
Meu insensato coração,
Quer apenas viver a vida.
Um louco amor
Um amor eterno.
E por amor a vida
Vale tudo,
Minha flor do caribe.
Quem sabe na América,
Na Avenida Brasil,
Encontramos o paraíso,
E tenhamos um final feliz
Minha jóia rara.
Francis Gomes.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Um amor indescritível

Que neste poema o amor conspire
E que Deus me inspire
Com provérbios Sábios.
Que seu espírito Santo enfim
Se apodere de mim
E toque meus lábios

Para que eu seja mais que um poeta
Que eu seja um profeta
Como foi Isaias.
Que profetizou o amor
Quando profetizou
A vinda do Messias

Porque por mais que eu me empenho
De mim mesmo não tenho
Palavra capaz.
De descrever o fervor
E do grande amor
Que sinto por meus pais.

Só me resta dizer
Se precisar morrer
Eu morro com eles
Deus queira me perdoar
Mas ser precisar matar
Eu mato por eles.

Francis Gomes



domingo, 21 de setembro de 2014

AO MEU VERDADEIRO HERÓI, MEU PAI

Pai e filho


Pai, a onde for estarei contigo
E a onde eu estiver estarás comigo
Eis meu espelho eu sou o seu
Porque foi Deus que quis assim
Pois o é teu sangue que corre em mim
E em minhas veias corre o teu

Pelas estradas que sempre trilho
Tenho orgulho de ser seu filho
E uma esperança que de mim não sai
E eu tenho isso como meu guia
De que você também um dia
Tenha orgulho de ser meu pai

É uma ordem irrevogável
Por se divina é imutável 
Nem mesmo a morte tira este brilho
Geração vem geração vai
Para sempre será meu pai
E eternamente serei seu filho.

Francis Gomes



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

PARTE DO CORDEL APELIDOS

Apelidos

Eu não sei quem inventou
A peste do apelido
Se foi um cabra safado
Ou até mesmo atrevido,
Para aprontar tal coisa
E ainda achar divertido,

A verdade é que existe
Apelido de todo jeito,
Alguns até engraçados
Outros puro preconceito,
Mas tem aquele que cai
Como luva no sujeito.

O apelido muitas vezes
Tem haver com a pessoa,
O lugar onde nasceu
Se é ruim ou se é boa,
Se trabalha ou se gosta
De viver andando atoa.

Com o seu jeito de ser
Se é bonita ou feia,
Se é alta ou se baixa
Se é magra ou meio cheia,
Se fala pouco ou se gosta
De falar da vida alheia.

Seja da forma que for
Odeio todo apelido,
Sendo ele engraçado
Sendo ele divertido,
Para mim é  do diabo
Ou de algum pervertido.

Essa vida às vezes tem
Momentos inexplicáveis
Uns bons e outros ruins
Alguns até memoráveis,
Uns causam pequenos danos
E outros irreparáveis.

Visitando uma cidade
Eu fiquei meio perdido
Sem achar o endereço
 Do nome desconhecido,
Lá todos se conheciam
Por meio de apelido.

Mas quando fui explicando
Como que era o sujeito
Um falou: — Eu sei quem é,
Ta falando do prefeito,
Casado com a baleia
E é pai do sem peito.

Perguntei qual o seu nome?
Ele disse: — É bacurau,
Este aqui é o Ferrugem,
E aquele é Catatau,
E os dois que estão sentados
Vira Lata e Zé Mingau.

Rapaz mas eu não sabia
Que Mané era prefeito,
Me fale como foi isto
Me explique isso direito,
Como que ele conseguiu
Votos para ser eleito?
  
Bacurau disse: — Seu moço
O senhor ta enganado,
Prefeito é o nome dele
Aquilo é um coitado,
Não sai do bar do Salsicha
Bebendo com o Deputado.

O prefeito é seu Soneca
Casou com dona Preguiça,
Tem um filho e uma filha
A Tartaruga e o Linguiça,
O pai dele já morreu
Só ficou dona Carniça.

Eu falei seu Bacurau
Não me leve por maldade,
Peço que o senhor me fale
Com toda sinceridade,
Como é que se chama mesmo
O padre desta cidade?
           
Ele falou: — É um santo
Com ele não tem mutreta,
Deus abençoe este homem
O santo padre Mula Preta,
E também seu sacristão

Cigarrinho do capeta..........


Continua

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

POSSO SER PRESO MAS INSISTO EM VENDER PÓ NAS ESCOLAS

posso ser preso mas continuo insistido em vender pó nas escolas...

Vendendo pó na escola

Eu cheguei em uma escola
Montei minha barraquinha
Tinha um guarda me olhando
Eu continuei na minha

Desembrulhei o bagulho
E fui fazendo fileiras
Molecada chega cá
Pode vir pode colar
Que o barato de primeira

E faz viajar geral
Logo na primeira dose
Mas garanto o pó é limpo
Não tem risco de overdose

Então parafraseando
O meu amigo Ciríaco
Eu comecei gritando
Parecendo um maníaco:

Eu vendo pó, eu vendo pó
Eu vendo pó, da alegria
Eu vendo o pó que faz viagem
Eu vendo o pó da fantasia
Eu vendo pó, eu vendo pó
Eu vendo pó para quem vai
Eu vendo pó para quem fica
Eu vendo pó,eu  vendo pó, ai....

O guarda partiu pra cima
Pra dá uma de herói
Me deu uma borrachada
Meu amigo isso dói

E eu tentando explicar
Seu guarda não sou bandido
Por favor, não bata mais
Isso é um mal entendido

Na verdade eu vendo pó
Vendo o pó da alegria
Eu vendo o pó que faz viagem
Vendo o pó da fantasia
Eu vendo pó, eu vendo pó
Eu vendo pó para quem vai
Eu vendo pó para quem fica
Eu vendo pó, eu vendo pó, ai...
Quanto mais pó eu falava
Mais o guarda me batia.

O guarda com vários golpes
Quebrou minha barraquinha
Rasgou os meus envelopes
Pensando que encontraria
Ali vários papelotes

Porém ele se enganou
E viu em sua covardia
Que bateu num inocente
Espancou que não devia
Numa loucura completa
Quase mata este poeta
Que só vendia poesia.

Francis Gomes




domingo, 7 de setembro de 2014

A cor que predomina.



O mundo está cheio
De homens de pele branca
E alma negra,
Escravizando senhores
De pele negra e alma branca.
Mas no final
A corda da pele desaparecerá,
E a da alma ficará mais forte,
Isso será determinante.
Porque o mundo julga pela cor da pele,
Mas Deus absorve pela cor da alma.



Francis Gomes



Condenado pela cor


Ele sempre foi honesto, trabalhador.
Passou a vida inteira se preparando para morrer com dignidade,
E após sua morte, ser lembrado como um grande homem
Digno de toda honraria.
Mas em um deste principio de noite de natal
Voltava do trabalho para casa com o presente
Da mulher e do único filho de cinco anos.
Entre as luzes vermelhas que piscava
Ouviu pela primeira e última vez:
VAGABUNDOOOOOOO.
Recebeu um tiro no peito.
Nunca bebeu, nem fumou.
Nunca matou uma ave se quer.
No último documento que a polícia registrou dele, constava:
Bandido, traficante e assassino perigoso.
Acredite tudo isso porque era preto.
A polícia precisava encontrar um culpado
Então presenteou Deus com mais um inocente.



Francis Gomes

sábado, 6 de setembro de 2014

O conversar dos seres



Numa noite escura, de tristeza imensa,
O vento uivava em minha janela,
O céu coberto com uma nuvem densa,
Não me trazia o vento uma notícia dela.
Numa noite escura, de tristeza imensa.

Olhei o céu, mas não tinha estrelas,
Uma nuvem negra tirava a visão,
Mesmo que tivesse, não podia vê-las,
Uma dor cegava-me, e na escuridão,
Olhei o céu, mas não tinha estrelas.

Perguntei ao vento cavaleiro errante...
Tu, que no espaço vive a cavalgar,
Tu que és um eterno viajante,
Viste meu amor em algum lugar?
Perguntei ao vento cavaleiro errante.

Respondeu-me ele com palavras duras:
-Sou eu por ventura mensageiro teu?
-Já não basta a ordem, do Deus das alturas?
-Que me faz soprar até quem morreu
Respondeu-me o vento com palavras duras.

No passar da noite, com a aurora vinda,
Eu fiquei ouvindo o conversar dos seres:
Murmurava a relva: - não tem sol ainda?
Respondia a flor: - Tu não podes ver?
No passar da noite, com a aurora vinda.

Suplicava as trevas: - noite não vá
Festejava as rosas:- o sol esta vindo
Falava o escuro: - eu irei voltar
Gorjeava os pássaros: - como o dia é lindo!
Suplicava as trevas: - noite não vá

Quando a brisa mansa soprou sobre a terra,
E eu vi nos seres aquela alegria,
Quando o sol surgiu por detrás da serra,
Aquela tristeza de mim também fugia,
Quando a brisa mansa soprou sobre a terra.

O meu coração muito se alegrou,
De maneira como, não se alegrara dantes,
Vendo as maravilhas que o Senhor criou,
De uma forma que eu nunca vira antes.
O meu coração muito se alegrou.

Ouvindo assim o conversar dos seres,
Numa noite escura e ao romper da aurora,
Perguntou-me a luz: - Para que sofreres?
Se até mesmo as trevas muitas vezes chora!
Ouvindo assim o conversar dos seres.




Francis Gomes



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

POEMA ESCRITO EM 1990 E AINDA CONTINUA ATUAL. ISSO É BRASIL

Meu Brasil


Sou um cidadão comum
Como muitos, infeliz!
Também não sou um poeta
O pessoal é que diz
Mas por viver revoltado
Com o peito machucado
Vou falar do meu país.

Nunca vi país tão rico
Quanto à pátria Brasileira!
Faz pena muitos políticos
Só sabem fazer besteira.
Por isso nosso lugar
Quem vive a trabalhar
É cachorro sem coleira.

Meu Brasil, eu te pergunto:
De todo meu coração
Sobre esta tua lei
Chamada constituição,
Que só dar direito aos ricos
Como se não existisse
Pobre em tua nação.

Estes teus representantes
Fingem que não me escutam
Falo mas para eles
Minhas palavras são mudas,
Por isso que teu progresso
Está sempre em regresso
É sempre o mesmo e não muda.

Que coisa feia Brasil!
Eu fico indignado.
Os juízes, os ministros
Vereadores, deputados,
 Roubam os operários
Aumentam os próprios salários
E não são indiciados.

Meu Brasil tenha certeza
Você precisa mudar
Teus filhos se envergonham
De tanta corrupção que há
E através dos meus escritos
Escuta Brasil meus gritos,
Pois venho te perguntar:

Meu Brasil, por que será,
Que você é deste jeito?
Tudo existe de bom,
Só os ricos têm direitos
A uns tratamentos nobre
Enquanto trata teus pobres
Sem carinho, sem respeito.

Meu Brasil, ver se acorda!
Enfrenta a realidade.
Os pobres também precisam
Viver com dignidade.
Ver se muda e transforma                                                                      
Tuas leis em uma norma
 Que sirva a comunidade.

Desperta pátria criança
De céu azul como anil.
Acorda pequeno jovem
De coração varonil.
Traz a bandeira no peito
Vem defender seus direitos
Nas ruas do meu Brasil.

Esqueça que você é,
Uma pessoa gentil.
Vem mostrar para o mundo
A tua face hostil,
Vem proclamar a verdade
Desmascarar os covardes
Políticos do meu Brasil

Meu Brasil peço desculpa,
Por falar de te ruim
Sei que você não tem culpa
De tudo que fazem a mim.
Mas os teus representantes
Teus políticos ignorantes
Fazem-me pensar assim.








Francis Gomes

terça-feira, 2 de setembro de 2014

PARA QUEM NÃO CONHECE O NORDESTE EU VOU APRESENTO ESTE PARAISO

Belezas raras do sertão

Você que nasceu e vive na cidade,
Tem felicidade, e satisfação,
Ouça este caboclo roceiro caipira,
Falar das belezas, que tem no sertão.


Nossos fins de terdes parece uma festa
Dentro da floresta, os passarinhos cantando.
E o astro maior que ilumina a terra
Por detrás da serra, vai se ocultando.


Quando escurece, a noite é mais bela.
Como uma aquarela, estrelas brilhando
Ponho uma cadeira ao lado da janela,
Pra ver o luar que vem despontando.


Por detrás dos montes ela vem surgindo
Parece sorrindo, me enamorando.
Como  estivesse ciúmes sentindo,
Vaga-lumes surgindo, entre as folhas piscando,


E lá na colina, por trás do serrado,
O lobo uivando, até me arrepia,
Com tanta beleza fico emocionado,
Agradeço a Deus, e choro de alegria.


E ao romper da aurora com o sol despontando,
E o nambu cantando lá na capoeira,
O galo campina e o sabiá branco,
Respondem em dupla lá goiabeira.


E o uirapuru maestro da floresta,
Rege uma orquestra, que o Senhor formou,
Mas o João de barro, que não está na festa,
Exibe sua casa, que ele edificou.


Quando o sol esquenta saio pro roçado,
Levo no bisaco, um rádio que me inspira.
Para ouvir seu moço moda de viola
Que é o que consola este velho caipira.


Eu não sou formado, sem escolaridade.

Não aprendi ler, escola eu não fiz,
Mas quero dizer  aos que são da cidade
Não cursei faculdade mas eu sou feliz.

Seu moço acredite, poeta eu não sou,
Mas nosso Senhor me deu inspiração,
Pra falar um pouco de minha história,
E belezas raras que tem no sertão.



Francis Gomes