POETA FRANCIS GOMES

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

A carta

Parra lembrar dos velhos tempos, quando faltava tecnologia e sobrava romantismo


 Amor eu estou sozinho,
Neste quarto sem carinho,
Solidão me torturando.
Uma angustia me maltrata,
Enquanto escrevo esta carta,
Meu coração está sangrando.

Se tiver espaço em branco,
Desculpe por eu ser franco,
Nem vejo o que estou fazendo.
Se as letras parecem gráficos,
Perdoe os erros ortográficos,
É que a mão está tremendo.

O meu problema é tão sério,
Não bebo, e pareço ébrio,
Tremendo as mãos e a voz.
Tendo alucinações,
E nestas minhas visões,
Sempre estou vendo nós.

A saudade é de um jeito,
Que sinto uma dor no peito,
Me falta à respiração.
E esta angustia é tanta,
Que dá um nó na garganta,
E um aperto no coração.

Amor eu quase nem como,
Às vezes nem água tomo,
Vou vivendo por viver.
Anoitece e amanhece,
E o que me fortalece,
É eu pensar em você.

Mas amor, não se preocupe,
Você também não se culpe,
Só não se esqueça de mim.
Pois são sintomas normais,
Quando se ama de mais,
Agente fica assim.

Mas eu estou trabalhando,
Estou lutando me esforçando,                                                                                            
Para comprar minha casa.
E se o Senhor permitir,
Quando eu voltar ai,
Quem sabe agente se casa.

E se correr tudo bem,
Se você quiser também,
Que eu me case contigo;
Eu volto pra te buscar,
E se agente casar,
Você vem morar comigo.

Eu vou parar de escrever,
Perdoe-me se não entender,
Algumas destras palavras.
Desculpe a letra borrada,
Se a carta estiver manchada;
Desculpe, foram minhas lágrimas.

Em breve se eu conseguir,
Se o coração resistir,
Escreverei outra carta.
Pra contar como eu estou,
Pra falar do meu amor,
E desta saudade ingrata.


Francis Gomes

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